terça-feira, 30 de junho de 2015

Saiba mais sobre óleos lubrificantes


Viscosidade

Uma das características mais importantes do óleo é sua viscosidade. Definida como resistência ao escoamento, a viscosidade está diretamente associada à manutenção da pressão de lubrificação no sistema, preenchendo as folgas de trabalho determinadas no projeto do motor. Motores com menores folgas exigem óleos com  menor viscosidade e vice-versa. Como as folgas variam durante o funcionamento do motor – um  motor frio tem folgas diferentes em relação ao motor aquecido - , é necessário que o óleo lubrificante acompanhe essas variações. Para isso foram desenvolvidos oléos multiviscosos, que tem na sua formulação compostos químicos capazes de alterar a viscosidade em função da temperatura.

                                                Imagem: Marcas Petronas, AcDelco e Elaion                                                      

SAE

A classificação de viscosidade é determinada pela norma SAE – Sociedade dos Engenehiros Automotivos – dos EUA. Os graus de viscosidade variam de 0 a 60 e estão associados a determinada faixa de temperatura ambiente.
Quando estampada na embalagem do produto a letra “W” (Winter – inverno), indica que o lubrificante é ideal para temperaturas baixas. Nesses casos para a letra “W” a classificação de viscosidade varia de 0W a 25W.
Um óleo lubrificante que apresente na embalagem a inscrição API – SL 15W-40 ou 20W-50 é classificado como um óleo multiviscoso, que atende a diversas faixas de temperatura.

API

Já as normas API – Instituto de Petróleo Americano – definem a classificação de serviço do lubrificante. Para isso usam a letra “S” nos motores a gasolina e álcool e “C” nos motores diesel, acompanhada de uma sequencia crescente das letras do alfabeto. Nos últimos 20 anos tivemos óleos classificados como SG, SH, SJ e mas recentemente SN. Essas classificações acompanham as evoluções tecnológicas dos motores.

Marca Petronas - Selenia Perform, classificação: 5W-30 API SL 
Óleos sintéticos

Além dos óleos minerais – derivados de petróleo - , encontramos no mercado óleos de bases sintéticas e semi-sintéticas. Estes últimos possuem propriedades que permitem o prolongamento dos intervalor de troca, maior resistência as altas temperaturas e a oxidação, entre outras. Consulte o manual do veiculo para saber qual o tipo e a classificação do óleo recomentados pelo fabricante do veículo, lembrando de utilizar sempre o mesmo tipo de óleo, inclusive quando for apenas completar o nível do cárter. 

As funções do óleo
  • Reduzir o atrito entre as partes móveis do motor.
  • Permitir uma partida fácil.
  • Eliminar impurezas resultantes do desgaste normal das peças.
  • Promover a dissipação do calor resultante da combustão e atrito.
  • Proteger contra a corrosão e a ferrugem.
  • Proporcionar vedação contra as pressões da combustão.
  • Evitar a formação de espuma.
  • Contribuir para a economia de combustível e emissão de poluentes.

A vida útil do óleo

O óleo para motores automotivos perde suas propriedades de lubrificação quando seus compostos químicos – aditivos, detergentes, antioxidantes etc – se contaminam. A contaminação é causa por: Poeira e partículas de metal, água e ácido resultantes do processo de combustão, fuligem (resíduos de carbono) e carvão provocados pela combustão incompleta.

Combustível adulterado.

Um óleo de boa qualidade pode dispersar essas substâncias nocivas durante algum tempo. Quando o intervalo e troca é negligenciado, essas partículas começam a se depositar nas galerias e no filtro em forma de borra e verniz, comprometendo a durabilidade do motor.
faixas de temperatura.


Yugo

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